sábado, 11 de dezembro de 2010

Aulas de Tecnologia

Neste período como segundo módulo tivemos Ourivesaria. Na primeira aula além de fazermos a apresentação foi-nos mostrado e explicado um power point sobre ourivesaria em que reti esta informação:
×          A ourivesaria divide-se em três áreas: Joalharia, Prataria e artes plásticas e design;

×          Para prosseguir os estudos pode-se optar pelo ensino superior (FBAUL|ESAD, UNL|PT) ou pelo ensino particular não superior (AR.CO|Contacto Directo|Cindor| Fundação Ricardo Espírito Santo)

×          Depois de prosseguidos os estudos pode-se trabalhar por conta própria (Atelier|Oficina|Loja/Galeria|Escola) ou por conta de outrem – Loja.
Técnicas:
×          Crelagem - técnica de relevar o material 
×          Serragem – técnica de cortar e fazer aberturas (depois de se serrar tem que se esperar até o material ficar maleável­).
×          Conformação– técnica de dar volume (rembutideira|embutidor)
×          Soldadura – técnica de fazer ligações
×          Branqueamento – método de limpar o metal (solução de ácido sulfúrico e água)

×          Materiais: Cobre e latão

Fizemos uma experimentação de materiais ainda não introduzidos no nosso conceito:








Mais introduzidas no conceito comecei a elaboração das minhas três peças: um anel e duas pregadeiras.

Pregadeira: lã e tecidos revestidos a cola branca

Anel: Plástico, missanga em forma de pérola vermelha e fio

Pregadeira: arame, tecido de algodão e missangas


Selecção e desenvolvimento de uma ideia





Selecção de ideias



Desenvolvimento do projecto

Solução


Exploração de ideias

Desenhos feitos a aguarela. Tinhamos que estar a pensar no nosso conteito enquanto rapidamente faziamos pinceladas:






Formas tiradas de catálogos









Pesquisa - peças ourivesaria









Referenciais

DESCONHECIDO é tudo aquilo que não conheço, que não sei.

ESCURO, o que e que se espera do escuro, que deixe de o ser? Que tenha claridade suficiente para se conhecer o que lá esta? E se não estiver nada?

PERDIDA, perdida num mundo isolado, que talvez seja isso que seja preciso. Estar perdida para poder encontrar o caminho, o conhecimento.

SOZINHA, isolada, perdida num mundo vazio, com uma alma vazia que tudo perdeu e tudo espera encontrar.
PRESA, agarrada naquilo que conhece. A busca pela chave, a chave que pode abrir para a vida, para o mundo.

domingo, 21 de novembro de 2010

O que estás disposta a arriscar?

Eu estou disposta a arriscar o conhecido, arrisco tudo aquilo que conheço, que sei, que vivi, que senti. Arrisco tudo isso pelo desconhecido, onde nem a mim própria me conheço. Um mundo de que nada sei e que tudo e nada espero. Será que o desconhecido alguma vez deixará de o ser?

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Aula de Demonstração

FERRAMENTAS
Teque de escavar – escavar interior das peças                                                           
Teque de modelar – para modelar peças                                                                 
Faca – cortar e alisar superfícies                                                                                                                                                                                              Serrilha – raspar e alisar o barro                                                                          
Rolo da massa – para fazer lastras ou placas                                                  
Réguas – dar espessura às lastras                                                                              
Garrote – fio fino de nylon para cortar o barro                                                  
Lambugem (barro diluído em água) – para unir pedaços de barro                   
Esponja – para alisar e uniformizar

Secagem: lenta, não exposta ao sol. Quando as peças estão terminadas põem-se em sacos de plástico e devido à evaporação da água que estava no barro as peças aclaram.
Patamares de secagem:
-Vai-se aumentando os graus do forno gradualmente até 350°- 400°).                                                                                                                        
 -Quando chega aos 1000º graus o forno desliga-se sozinho.                                            
-Esperar que o forno arrefeça, quando tiver 150° abre-se a porta e esperasse meio ou um dia até retirar a peça.                                                        
-Só a partir dos 550° é que a humidade de existência desaparece.

O forno é em forma de paralelepípedo e tem várias prateleiras. Só se o deve utilizar quando há peças suficientes para o encher de modo a que rentabilize.   
1ª cozedura (chacota – 950° a 1000°): barro cozido sem cor e sem vidrado
Se se quiser pode-se pintar/vidrar as peças, sendo necessária a 2ª cozedura, a 120° por hora.

Magólica – quando a peça está chacotada dá-se um banho de vidrado à base de estanho,  
 pinta-se com tintas de água e vai ao forno.

CORES
Óxido de cobre – verde                                                                                           
Óxido de ferro - castanho                                                                                   
Óxido de cobalto – azul                                                                                           
Óxido de estanho – branco

Técnicas
Lastra:
®  corta-se o barro com o garrote
®  faz-se uma lastra com o auxilio das réguas
®  a partir dessas lastras constrói-se um cubo










 Bola:
®  faz-se uma bola e perfura-se com o polegar pressionando-o contra os outros dedos.
 



Vasamento ou modelação a partir de um bloco:
®  corta-se o bloco com o garrote
®  faz-se uma esquadria de 1 cm
®  escava-se o interior com o teque de escavar
®  alisa-se o interior com o teque de modelar
®  repete-se com a outra parte do bloco
®  colam-se as duas peças com a lambugem
®  fazem-se incisões profundas a toda a volta em sentido contrário
®  põe-se lambugem nas incisões
®  aplica-se os rolos de barro lá dentro e volta-se a alisar



 Rolinhos:
®  desenha-se a base da peça à escolha e fazem-se rolinhos que se vão colocar em cima uns dos outros com a ajuda da lambugem.